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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

NOVOS SABERES: Aprender a fazer

CLERES CARVALHO DO NASCIMENTO SILVA

Mestra em Ciências da Educação (Universidade Americana Py) Graduada em Letras (UEMA) Formação Pedagógica (UVA) Pós Graduada em administração e supervisão Escolar. Professora da Rede Estadual, Gestora Adjunta da Escola Municipal Paulo Freire, e Coordenadora do Programa Mais Educação. Professora de Estágio Supervisionado da Faculdade de Educação Santa Terezinha (Imperatriz-Ma). Coordenadora de TCC do Curso de Especialização em Gestão em Saúde. (Nead UFMA)

Email:

cleres_scarlat@hotmail.com

NOVOS SABERES: Aprender a fazer

A palavra educação por um longo tempo teve seu significado ligado à formação do homem em dois sentidos: social e individual, onde a educação assistemática estava estritamente associada ao ponto de vista social, tendo como foco a ação que as gerações adultas exercem sobre as gerações jovens, orientando-os no que se referem às normas, valores, usos e costumes do grupo social, entretanto sob a ótica do ponto de vista individual a mesma faz referencia ao desenvolvimento das aptidões e potencialidades de cada individuo. Todavia enquanto a educação acontece de forma sistemática e assistemática, o ensino só poderá se realizar de forma planejada, onde a escolha de métodos adequados pelo o educador pode ou não facilitar a construção da aprendizagem pelo educando.

A busca da compreensão dos preâmbulos que envolvem o ato de aprender, bem como o verdadeiro papel da educação, faz parte desde primórdios à atualidade, onde o educador sempre enfrentou desafios no que diz respeito ao ato de ensinar, desafios estes que, embora a muito custo, vêm sendo superados por meio de esforço criativo e critérios éticos, em busca de resposta para as seguintes indagações: O que ensinar? Por que ensinar? Para que ensinar? Para quem ensinar? Como ensinar? A todas essas indagações foram oferecidas respostas de acordo com as concepções e metodologia de cada época, sempre condicionadas aos objetivos, meios e fins da educação traçados pela sociedade. A esse respeito observa Libâneo (1994, p 4) “Toda sistema de educação está baseada numa concepção do homem e do mundo. São os aspectos filosóficos que dão a educação seu sentido e seus fins”.

Desta forma, seria válido fazer uma breve retrospectiva sobre as tendências pedagógicas sendo que as mesmas estão diretamente ligadas a cada época vivenciada pela sociedade, recheada de crenças e valores, que de certa forma irão subsidiar o trabalho do educador. Para reafirmar esta ideia é simples, o professor que ensinava, passou a ser o educador que orienta a construção do conhecimento; o aluno que era receptor de informações, hoje é o educando que constrói e reconstrói junto com o educador o conhecimento, essas nomenclaturas têm como base as tendências pedagógicas predominantes na educação brasileira.

Libâneo (1984) classifica as Tendências Pedagógicas em Liberais e Progressistas. Sendo que a Pedagogia Liberal subdivide-se em Tradicional, Renovada-progressista, Renovada não-diretiva, Tecnicista, e a Pedagogia Progressista em Libertadora, Libertária e Critico-social dos Conteúdos. Mas afinal qual o elo entre elas e o pilar da educação aprender a fazer? A resposta a esta questão, está intrinsicamente ligada ao significado pedagógico do ato de aprender a fazer, em épocas distintas, sendo que o mesmo está relacionado aos objetivos práticos dos conteúdos trabalhados em sala, bem como onde, como, e porque utilizá-los.

Aprender fazer compõe os quatro pilares propostos pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para a Educação do século XXI, onde organizam a aprendizagem em quatro saberes que irão balizar a formação integral do homem: aprender a viver juntos, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conhecer.

Embora esses saberes sejam indissociáveis, aprender a fazer incide sobre a formação profissional onde o desafio dos educadores é auxiliar os educandos a porem em prática os seus conhecimentos no seu dia-a-dia, bem como no mercado de trabalho, vale ressaltar que o mesmo valoriza as atividades práticas e voltadas para a experiência. (CUNHA, 2011). Em âmbito nacional a educação prevê a formação integral do homem e aprender a fazer em todos os níveis de ensino significa instigar o educando a pesquisar, indagar, comparar, deste modo construindo o seu próprio conhecimento, tornando- o apto ao mercado de trabalho.

Referências

CUNHA, Caroline de Souza. Fundamentos Pedagógicos de Educação Integral. São Luis, 2011.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1994.

NOVOS SABERES: Aprender a fazer

CLERES CARVALHO DO NASCIMENTO SILVA

Mestra em Ciências da Educação (Universidade Americana Py) Graduada em Letras (UEMA) Formação Pedagógica (UVA) Pós Graduada em administração e supervisão Escolar. Professora da Rede Estadual, Gestora Adjunta da Escola Municipal Paulo Freire, e Coordenadora do Programa Mais Educação. Professora de Estágio Supervisionado da Faculdade de Educação Santa Terezinha (Imperatriz-Ma). Coordenadora de TCC do Curso de Especialização em Gestão em Saúde. (Nead UFMA)

Email:

cleres_scarlat@hotmail.com

NOVOS SABERES: Aprender a fazer

A palavra educação por um longo tempo teve seu significado ligado à formação do homem em dois sentidos: social e individual, onde a educação assistemática estava estritamente associada ao ponto de vista social, tendo como foco a ação que as gerações adultas exercem sobre as gerações jovens, orientando-os no que se referem às normas, valores, usos e costumes do grupo social, entretanto sob a ótica do ponto de vista individual a mesma faz referencia ao desenvolvimento das aptidões e potencialidades de cada individuo. Todavia enquanto a educação acontece de forma sistemática e assistemática, o ensino só poderá se realizar de forma planejada, onde a escolha de métodos adequados pelo o educador pode ou não facilitar a construção da aprendizagem pelo educando.

A busca da compreensão dos preâmbulos que envolvem o ato de aprender, bem como o verdadeiro papel da educação, faz parte desde primórdios à atualidade, onde o educador sempre enfrentou desafios no que diz respeito ao ato de ensinar, desafios estes que, embora a muito custo, vêm sendo superados por meio de esforço criativo e critérios éticos, em busca de resposta para as seguintes indagações: O que ensinar? Por que ensinar? Para que ensinar? Para quem ensinar? Como ensinar? A todas essas indagações foram oferecidas respostas de acordo com as concepções e metodologia de cada época, sempre condicionadas aos objetivos, meios e fins da educação traçados pela sociedade. A esse respeito observa Libâneo (1994, p 4) “Toda sistema de educação está baseada numa concepção do homem e do mundo. São os aspectos filosóficos que dão a educação seu sentido e seus fins”.

Desta forma, seria válido fazer uma breve retrospectiva sobre as tendências pedagógicas sendo que as mesmas estão diretamente ligadas a cada época vivenciada pela sociedade, recheada de crenças e valores, que de certa forma irão subsidiar o trabalho do educador. Para reafirmar esta ideia é simples, o professor que ensinava, passou a ser o educador que orienta a construção do conhecimento; o aluno que era receptor de informações, hoje é o educando que constrói e reconstrói junto com o educador o conhecimento, essas nomenclaturas têm como base as tendências pedagógicas predominantes na educação brasileira.

Libâneo (1984) classifica as Tendências Pedagógicas em Liberais e Progressistas. Sendo que a Pedagogia Liberal subdivide-se em Tradicional, Renovada-progressista, Renovada não-diretiva, Tecnicista, e a Pedagogia Progressista em Libertadora, Libertária e Critico-social dos Conteúdos. Mas afinal qual o elo entre elas e o pilar da educação aprender a fazer? A resposta a esta questão, está intrinsicamente ligada ao significado pedagógico do ato de aprender a fazer, em épocas distintas, sendo que o mesmo está relacionado aos objetivos práticos dos conteúdos trabalhados em sala, bem como onde, como, e porque utilizá-los.

Aprender fazer compõe os quatro pilares propostos pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para a Educação do século XXI, onde organizam a aprendizagem em quatro saberes que irão balizar a formação integral do homem: aprender a viver juntos, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conhecer.

Embora esses saberes sejam indissociáveis, aprender a fazer incide sobre a formação profissional onde o desafio dos educadores é auxiliar os educandos a porem em prática os seus conhecimentos no seu dia-a-dia, bem como no mercado de trabalho, vale ressaltar que o mesmo valoriza as atividades práticas e voltadas para a experiência. (CUNHA, 2011). Em âmbito nacional a educação prevê a formação integral do homem e aprender a fazer em todos os níveis de ensino significa instigar o educando a pesquisar, indagar, comparar, deste modo construindo o seu próprio conhecimento, tornando- o apto ao mercado de trabalho.

Referências

CUNHA, Caroline de Souza. Fundamentos Pedagógicos de Educação Integral. São Luis, 2011.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1994.

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Turma: Campestre -Ma
Curso de Pós -Graduação em Psicopedagogia
Disciplina :Ética Profissional do Psicopedagogo

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